Aqui vão algumas observações importantes sobre o que NÃO fazer para se dar bem.
Escolher o grupo errado
Entrar na empresa e logo se associar ao grupo dos que vivem reclamando e que não produzem muito. O momento é bom para exercitar a administração do tempo diante das novas funções, perguntar sobre prazos de conclusão de tarefas, tomar notas, pedir ajuda.
Fingir que o chefe não existe
Tem gente que age como se o chefe não existisse, principalmente quando ele é uma pessoa difícil. Mas a melhor atitude é enfrentá-lo, quer dizer, desarmá-lo, usando assertividade e bom humor. Vale também observar o que ele não gosta e tentar não fazer, mas cuidado para não parecer bajulador.
Assumir sempre a atitude de vítima
Todos trabalham sob grande stress e pressão. Por isso mesmo, você precisa ajustar sua atitude. Jamais seja vítima das circunstâncias. Analise as pessoas, o ambiente e a SUA atitude sob stress. Ponha seus instintos para funcionar e mapeia de onde e de quem podem vir problemas. Elabore uma estratégia para tentar evitá-los. Principalmente, controle seus comentários para não magoar pessoas. Com isso, fica mais fácil assumir seus próprios erros, quando eles ocorrerem.
Trabalhar sem objetivos
Todo bom profissional sabe que a motivação vem de dentro de si mesmo e que ela depende dos objetivos. Uma pessoa sem objetivos “carrega” o emprego nas costas, já que as tarefas mais rotineiras tornam-se pesadas e dia de trabalho, interminável. Não ter objetivos próprios que convirjam com os da empresa é uma mancada e tanto... pode acabar com carreiras promissoras. Por isso, esteja sempre atento e pergunte-se constantemente: ainda tenho o que fazer nesta empresa? Ainda posso almejar crescimento pessoal e profissional aqui? Em outro lugar teria mais chances? Não espere o trabalho ficar enfadonho para saber que é o momento de ir buscar novos desafios.
Expressar raiva e lidar com conflitos de maneira errada
Se você está com raiva de algum colega, não “estoure”. Nem vá descarregar em outra pessoa, ainda mais se for um subordinado. A época dos gritalhões já passou. Hoje, as empresas buscam equilíbrio e profissionais que saibam lidar com os conflitos de forma positiva. Se você está insatisfeito ou frustrado, converse com quem lhe causou esta frustração no momento mais adequado – isto é, quando você puder expressar seus sentimentos de maneira civilizada, para atingir o objetivo (resolver a mágoa, por exemplo). Sentimentos não são bons nem ruins. A maneira que escolhemos para expressa-los é que os tornam uma coisa ou outra. Aprenda a demonstrar o que sente de forma positiva, que não o prejudique.
Não entender a política do escritório
Dar-se bem no emprego também significa relacionar-se bem com as pessoas em volta. E, nesse campo, as regras são sempre sutis, não-escritas. Você precisa percebe-las pelos gestos, pelos comportamentos dos demais. E precisa comunicar-se adequadamente. Isto não significa “entrar na dança”, aceitar o ambiente como ele é, mas demonstrar claramente como você é respeitando o jeito de ser dos demais. Não se isole, não seja impaciente, não rompa as regras. Aceite para ser aceito.
Fugir das responsabilidades
Hoje em dia, a característica mais importante em um profissional é a iniciativa. Sabe por quê? Porque pessoas com iniciativa não precisam de outros para lhes dizer o que fazer. E não têm medo de correr riscos e arcar com responsabilidades. Assim, demonstre que você está apto a assumir novas funções dentro da empresa. Isto só vai contar ponto a seu favor.
Não saber dosar trabalho e lazer
Quem se mata de trabalhar a ponto de chegar à exaustão e ao stress não é um profissional dedicado. É uma pessoa em busca de equilíbrio que, por não saber dosar as energias, acaba se prejudicando justamente no trabalho. Por isso, aprenda a administrar sua vida, antes de saber como administrar procedimentos e problemas no escritório. Quem sabe curtir a vida e relaxar nas horas apropriadas volta ao batente com mais disposição e força para atingir as metas.
Parar de evoluir
Esta é a mancada mais comum nos últimos tempos. Parar de evoluir tem a ver com a maneira como você encara sua vida profissional: você tem uma carreira ou um emprego? Na primeira hipótese, você está sempre procurando a sua realização pessoal e sabe que ela não tem um fim; quando você atinge um objetivo, já aparecem outros para você conquistar e tais objetivos vão exigir uma evolução. No segundo caso, você tem um suporte financeiro para não morrer de fome. Nada mais. Então, não precisa ou não quer mudança. Só quer fazer o suficiente para garantir o salário no fim do mês. Em qual situação você se encontra? Se for estagnação, você vai ter de dar a volta por cima e dominá-la.
Abandonar os sonhos
Não esqueça seus sonhos de juventude. Recicle-os. Você queria mudar o mundo aos 18 anos? Por que não querer ainda aos 40, só que por outros meios e outros métodos mais aperfeiçoados pela experiência de vida acumulada. Esta “visão de futuro” vai ajudá-lo a manter-se motivado, não importa quantos o considerem maluco. Como dizia Raul Seixas, “misturando a maluquez com a lucidez”, você consegue manter-se firme nas horas de angústia.
Excelente conteúdo. O mundo profissional ainda peca muito mesmo com treinamento permanente. Parabéns pela iniciativa. Forte abraço. Jálisson.
ResponderExcluirjá divulguei o seu blog lá no meu, pode conferir! www.oqondeqdo.blogspot.com
ResponderExcluirOlá Augusto, parabéns pelo blog. Gostei, está atrativo, com artigos interessantes e objetivos. Um forte abraço do amigo Suzuki.
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