Augusto Cesar

- Tenho MBA em Cerimonial e Protocolo em Eventos Institucionais; - Sou Chefe do Cerimonial da UFRA e da UEPA; - Sou professor da UEPA nas disciplinas Etiqueta e Planejamento, Organização e Execução de Cerimonial de Eventos; - Sou professor do IFPA-Bragança nas disciplinas Layout de Eventos, Etiqueta, Cerimonial e Protocolo, Captação e Patrocínio em Eventos; - Sou professor da ESAMAZ nas disciplinas Planejamento de Eventos I e II para o curso de Turismo; - Trabalhei no planejamento, organização, coordenação e execução das solenidades de transmissão de cargo dos governadores Almir Gabriel e Simão Jatene. - Trabalhei nas gestões dos governadores Almir Gabriel e Simão Jatene, no planejamento, organização, coordenação e execução das visitas dos presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e do Primeiro-Ministro de Portugal a época Mário Soares à quando de suas visitas protocolares ao Estado do Pará; - Trabalhei no planejamento, organização, coordenação e execução das solenidades de outorga da Medalha da “Ordem do Mérito Grão Pará”, na gestão do governador Almir Gabriel. - Treinei e implantei o cerimonial das prefeituras municipais de Canaã dos Carajás e Santarém, além de treinar e reciclar a equipe do cerimonial da Prefeitura Municipal de Belém; - Participei no planejamento, organização, coordenação e execução da inauguração dos principais logradouros da cidade e do seu entorno como as pontes que compõem a Alça Viária iniciando pela “Fernando Henrique Cardoso” e inauguração da 13ª turbina da Usina de Tucurui (as duas com a presença do presidente Fernando Henrique Cardoso), Inauguração da Orla do Maçarico (Salinas), Instituto de Segurança Pública do Estado (IESP) em Marituba, Obras da Macro-drenagem da Bacia do Una, Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão), Estação das Docas, Parque da Residência, Instituto de Gemas São José Liberto, Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Belém, Complexo Feliz Luzitânia (Igreja de Santo Alexandre, Forte do Castelo e Casa das Onze Janelas), enquanto Chefe, Subchefe e Mestre de Cerimônias do Cerimonial da Governadoria do Estado nas gestões dos governadores Almir Gabriel e Simão Jatene. - Coordenei o cerimonial do “Jogo das Estrelas” com os Amigos do Ronaldinho Gaúcho, realizado em Belém em 2008, no Estádio Olímpico do Pará, com a presença de 35 mil pessoas; - Sou orientador de TCC e de artigos científicos do curso de MBA em Cerimonial, Protocolo e Eventos Institucionais.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A MESA DE TRABALHO REVELA QUEM É SEU DONO


Para quem passa muito tempo no trabalho, a mesa pode se tornar uma segunda sala de estar: fotos, objetos decorativos, plantas, livros e até bonbonnières com guloseimas. Com uma rápida olhada ao canto do colega ao lado, fica fácil saber mais sobre ele. A mesa de trabalho pode revelar muito do dono - inclusive o que ele não deseja.

A consultora de imagem corporativa Renata Mello diz que é natural o desejo de criar uma atmosfera de conforto no ambiente profissional, sobretudo quando se passa muito tempo nele. Num local competitivo, no entanto, o excesso de personalização pode imprimir uma imagem distorcida.

Na medida certa, brinquedinhos e objetos com referências ao universo infantil podem passar a ideia de criatividade; em exagero, acusam infantilidade. Trabalho não é lugar de expor intimidade. A etiqueta da mesa de trabalho vale muito em profissões formais, e salas e baias que são compartilhadas.
Bagunça organizada? - Uma mesa cheia de papeis e livros não é, necessariamente, desorganizada. Tudo depende do perfil de trabalho. Mas volume de trabalho também não é sinônimo de bagunça.

Recomenda-se ter em cima da mesa somente as ferramentas essenciais para a rotina diária. O que não é de uso imediato, descarte ou arquive em pastas.

Cíntia Covre, especialista em organização da Otimiza Design, acrescenta que não adianta retirar tudo de cima da mesa e entulhar em gavetas. "O importante é saber onde estão as coisas", diz. Para quem não consegue evitar excesso de material sobre a mesa, a especialista sugere o uso de acessórios funcionais. Um porta-canetas, um porta-trecos e uma pasta de arquivos, por exemplo, são essenciais e decoram.

Muito cuidado com o que sua mesa diz de você

- Pilhas de papeis e livros espalhados: demonstra desleixo e falta de habilidade com organização.
DICA: Evite empilhar coisas. Organize seus papeis em pastas;


- Bichinhos, elementos infantis e muitas plantas: personalidade sensível, que pode ser confundida com imaturidade; alguém que não está preparado para uma promoção, por exemplo. DICA: escolha apenas um objeto;

- Porta-retratos com fotos pessoais, inclusive de turmas em baladas. Demonstra exibicionismo, alguém que só pensa em diversão. DICA: Seja discreto. Prefira fotos da família e dos colegas;

- Mesa vazia: O pessoal da limpeza agradece, mas demonstra que você não tem vínculos
profundos, não vai permanecer muito no emprego ou está sempre em férias;


terça-feira, 24 de maio de 2011

BARTENDER FREESTYLE


Quer fazer uma festa diferenciada? Contrate um barman freestyle. Saiba mais sobre esse produto que torna sua festa original, diferenciada e um show a parte.

O bartender freestyle (ou barman freestyle) prepara coquetéis clássicos e especiais usando técnicas de malabares, mágicas e truques de balcão, com o objetivo de potencializar as vendas em bares e eventos. O bartender clássico conhece a origem, a composição, as propriedades, a história, as características, os efeitos no organismo e o potencial gastronômico das bebidas. Cria suas próprias receitas, sabe decorá-las e oferecê-las ao cliente. Onde atua: estabelecimentos (bares, restaurantes, hotéis etc), eventos e cruzeiros com rotas nacionais e internacionais.


Competências requeridas: Conhecer sobre coquetéis, bebidas, técnicas de organização e higienização. Saber personalizar o atendimento. Ser inovador e criativo.
O profissional explora sua imagem jovem como um atrativo, bem como a possibilidade de agregar habilidades à essa imagem. Hoje em dia, os bartenders treinam malabarismo, pirofagia, acrobacia, e mágica. Dentre essas habilidades, o malabarismo com as garrafas, ou flair, atinge grande popularidade e já existem diversos torneios ao redor do mundo que premiam os melhores desempenhos.

Seu conhecimento em coquetelaria é básico e se resume a combinar refrigerantes e sucos às bebidas alcóolicas, bem como servir de forma dinâmica as bebidas de domínio público jovem como as vodkas ice e os energéticos. Vestem-se de forma a agradar ou impressionar o público alvo da casa, usando boinas, bandanas, faixas, pulseiras, piercings penteados modernos. Trabalham geralmente em boates, baladas, shows, casas noturnas e eventos em geral.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

BUFFET, SERVIÇO DE MESA OU ILHAS DE COMIDA?

Ao organizar um evento, seja ele social, público, corporativo ou empresarial, é comum ter dúvida ao optar pela maneira como os alimentos serão servidos se em ilhas de comida, serviço de mesa ou buffet. Nenhuma destas formas é a "mais certa" ou a "mais errada", tudo vai depender do perfil do cliente e do tipo do evento.

As três formas são boas, desde que estejam dentro da proposta da celebração. Se o evento é uma balada, com certeza a melhor opção é a ilha. Neste caso, é importante adotar ilhas de comida em vários pontos para que não haja um grande número de convidados concentrados em um só lugar. Não há um número mínimo ou máximo para um evento, mas o número de ilhas deve ser proporcional ao ambiente do evento e, principalmente, compatível ao número de convidados esperados. De modo geral, cada ilha deve atender de 20 a 30 convidados.

Quando este tipo de serviço for utilizado, sugerimos que canapés e bebidas sejam servidos no estilo de coquetel volante para garantir a agilidade do evento e a diversão dos convidados, que terão mais tempo para interagir.

Mesmo não ditando uma tendência específica, o constante uso de ilhas em festas e eventos corporativos e empresariais as têm tornado referência. No entanto, para garantir a eficiência esperada é recomendável que sejam montadas algumas ilhas somente com salgados e outras só com sobremesas, se isso estiver previsto no plano do evento. Este cuidado é importante para dar mais liberdade de escolha ao convidado. Com as opções à mão, é ele quem determina o que e em que hora vai comer.

Uma preocupação que se deve ter ao se optar pelo uso de ilhas é ter uma equipe bem treinada para cuidar da renovação constante dos pratos, evitando a desagradável situação de os convidados se depararem com bandejas vazias ou pela metade. Outro detalhe e colocar aparadores (mesas de apoio) em pontos estratégicos, com a função de servirem como apoio para copos, talheres, guardanapos e palitos.

Versáteis, podem estar presentes até mesmo em casamentos, mas os noivos e seus familiares devem ser "descolados". As ilhas devem estar dentro do perfil dos anfitriões, dos convidados e do evento. Uma das maneiras que mais tem sido usado este tipo de serviço, é para oferecer lanches rápidos em festas longas.

Em eventos mais formais o "serviço de mesa" é mais indicado. Esta opção é válida desde que todas as pessoas estejam e permaneçam sentadas à mesa durante o evento, aguardando que a comida seja servida. Por não ser muito prático, não é recomendável em eventos com grande número de convidados, a menos que se possa contar com uma equipe extremamente coerente e ágil, atendendo simultâneamente todos os pontos do salão evitando que uns sejam servidos antes dos outros.

Curiosamente, este tipo de serviço pode ser usado em uma situação inversa: servir comida à mesa é uma grade saída para um jantar pequeno e descontraído. Neste caso, contar com um ou mais garçons para servir os pratos significa mais comodidade para o anfitrião, que fica com mais tempo e atenção para dedicar aos seus convidados.

O meio-termo dos buffets é o grande coringa para jantares convencionais e casamentos. O esquema: coquetel - seja quente e/ou frio -seguido de jantar e sobremesa é perfeito para esses eventos. Por ser familiar a muitos convidados, esta estrutura traz um clima de tranquilidade e organização à festa.


quarta-feira, 27 de abril de 2011

GAFES EM FOTOS 2

Bandeira Nacional de cabeça para baixo com a governadora do Estado na frente.

A OAB, que deveria conhecer as leis, pisou na bola (bandeiras fora da ordem).

Palácio dos Despachos do Governo do Pará. Bandeira do Pará de cabeça para baixo.


Nem o cerimonial da Presidência da República escapou (olhem a ordem das bandeiras)

Precisa explicação?

GAFES EM FOTOS

Não basta simplesmente ter os símbolos hasteados na frente da instituição ou durante uma solenidade. Tem-se que saber como devem ser expostos e qual o respeito e a hierarquia entre eles. Para isso, basta ler o Decreto 5.700 que rege o uso dos Símbolos Nacionais. Abaixo alguns exemplos de gafes com a Bandeira nacional e com a bandeira do Pará.

Falta de respeito com um dos Símbolos Nacionais em Brasília.
Onde está escrito que se volta para a Bandeira Nacional durante o Hino?

Bandeira do Pará de cabeça para baixo no Hotel Ibis em Belém.

Bandeira Nacional rasgada em Bragança

ETIQUETA EMPRESARIAL: O QUE SEU CLIENTE QUER?

Empresas e profissionais do Século XXI, para sobreviverem em um mercado cada vez mais predador, necessitam cada vez mais da fidelidade de seus clientes. O que parece óbvio nem sempre é claro para muitos.

Recente estatística comprova que, no Brasil, de cada 100 atendimentos, 76 produzem no cliente sentimentos de frustração, mal-estar, desconforto, decepção. Dezenove ficam na mesmice, provocando a apatia ou a certeza de que não fizeram pelo cliente nada mais que cumprir uma obrigação. Somente cinco experiências fazem com que o cliente saia surpreso, alegre, encantado, satisfeito e disposto a falar bem da empresa.

Tal como nos casamentos, para conquistar a fidelidade dos clientes é imprescindível investir na qualidade do relacionamento, construindo, com cada pessoa que faça contato com a organização, um vínculo sólido, que venha a sustentar uma relação duradoura.

Hoje, com a concorrência crescente, oferecendo as mais variadas opções de serviços e produtos, nenhuma empresa poderia ignorar que a fidelidade de seus clientes é o passaporte para a sua sobrevivência no futuro.

Não é muito difícil reconhecer um cliente plenamente satisfeito: ele passa a emoção de sua surpresa e de alegria interior, estampada geralmente em um largo sorriso que vai da cabeça aos pés.

Entretanto, quando o cliente não está satisfeito, isto não fica tão transparente. Mas há dados contundentes que comprovam: um cliente insatisfeito passará a informação para 11 pessoas, enquanto que aquele que saiu satisfeito passará adiante a informação para somente três pessoas. Também se sabe que somente um, em 20 clientes insatisfeitos, reclama. Os outros procurarão imediatamente a concorrência.

Portanto, se ao menos um cliente dedica seu precioso tempo a reclamar de seus produtos ou serviços, cuidado! Este é um péssimo sinal. Muitos outros, os clientes ainda não fidelizados por você, estão indo embora, às vezes falando mal de sua empresa, sem o menor constrangimento, e o que é pior, gastando seu dinheiro em outro lugar.

Mas, em contrapartida, procure também ver as reclamações dos clientes como dádivas preciosas. Clientes fiéis costumam reclamar quando não foram bem atendidos porque acreditam na sua marca e querem vê-la cada vez melhor.

O primeiro ponto a ser destacado é que seu cliente quer se sentir acarinhado. Portanto, coloque para recebê-lo pessoas que gostem de gente. Os misantropos, envie-os para a concorrência, com uma carta de recomendação.

Se procuramos cultivar a lealdade com os nossos amigos mais caros, por que não agimos assim com nossos clientes, aqueles que garantem a nossa sobrevivência e a nossa empresa de portas abertas? Na venda, assim como nos relacionamentos pessoais, a fidelidade se conquista num longo prazo, através de atitudes que transmitam confiança ao outro, respeito, cuidado, atenção e carinho.

Parece muito simples, mas o seu cliente quer ser bem-recebido quando chega. Ele quer sentir-se bem-vindo. Seja você um garagista, porteiro, vendedor, recepcionista ou presidente, dê a ele esta sensação. Receba-o com um sorriso verdadeiro, que exteriorize o prazer que você está tendo com a vinda dele à sua empresa.

O que é simples geralmente é ignorado. Em raríssimas empresas somos recebidos desta forma. A esmagadora maioria dos profissionais que atende
na linha de frente sequer olha no rosto do cliente. Quando olha é para fazer a
sua identificação, por motivo de segurança.


A segunda coisa bem simples que o cliente quer é ser informado de maneira correta, objetiva e verdadeira a respeito daquilo que procura; outro requisito básico raramente atendido. As empresas não se preocupam em colocar funcionários bem treinados e capacitados a fornecerem as informações mais primárias. Experimente você, como executivo, indagar da maioria de seus funcionários o que sua empresa faz. Certamente eles terão dificuldade em responder.

O cliente também deseja ser enxergado quando chega a qualquer empresa. Mas quase sempre ele é invisível aos olhos dos funcionários, que insistem em priorizar os assuntos particulares e as últimas piadas do dia, rindo, batendo papo ou fofocando em grupinhos.

Assim, caem por terra seus esforços e dinheiro investidos em propaganda com o objetivo de atrair o cliente para sua empresa. Este primeiro e desastroso contato já fez com que ele desistisse de você, antes mesmo de a relação começar.

Parece também óbvio que, sendo você grande, médio, pequeno, micro empresário ou profissional liberal, tenha estabelecido como prioridade satisfazer seu cliente, para que ele não só retorne a você como o indique a outros. Esta é a chave do seu sucesso.

Mas o que vemos na prática é exatamente o contrário. Raríssimas são as empresas e profissionais liberais que cumprem aquilo que prometem, no prazo em que prometem, observam o tempo de espera do cliente, não dispensando a ele a imagem de um desocupado.

Recentemente, ao contatar o consultório de um médico especialista que me havia sido recomendado por um colega, fui informado de que deveria chegar ao local às 9 horas do dia seguinte para ser atendido, e que era de praxe obedecer à ordem de chegada das pacientes. Não dispondo de muito tempo, cheguei às 8h50. Depois de esperar em pé, por mais de 25 minutos, num corredor totalmente sem ventilação, acompanhado de outros infelizes senhores, alguns sexagenários, solicitei à atendente de um laboratório que funcionava na sala ao lado se ela permitiria que aguardássemos sentados em sua sala de espera. Ela concordou prontamente, informando que a secretária do médico habitualmente nunca chegava antes das 9h40.

É estarrecedor perceber-se fazendo papel de completo imbecil. Aliás, papel que geralmente nos é imposto em consultórios de profissionais das mais variadas especialidades. Sei de fonte absolutamente fidedigna existirem médicos que submetem seus clientes, já não mais “pacientes”, a esperas com mais de nove horas de atraso. Parece lenda, mas é real!

Outro aspecto que deve chamar a sua atenção é manter os clientes que você já tem. Segundo Philip Kotler, um dos maiores consultores de marketing da atualidade, conquistar novos clientes custa entre cinco a sete vezes mais do que manter os já existentes. Então, o seu esforço na retenção de clientes é, antes de tudo, um investimento que irá garantir aumento das suas vendas e redução dos seus custos. Encante, pois, os seus clientes, nem que seja para fazer economia.

Existem vários fatores que geram impacto positivo na satisfação de seus clientes. São eles: produtos e serviços de qualidade, preço justo, condições de pagamento flexíveis, prazos cumpridos, existência das mercadorias ou serviços demandados, atendimento gentil e comprometido, facilidades na entrega e oportunidade de descontos e ofertas especiais.

Você conseguirá encantar aquele cliente cuja percepção de valor suplantou o esperado. Hoje não têm o menor futuro as empresas que se contentam em fornecer somente o que o cliente já espera. Isto certamente o seu concorrente já faz também. Suplantar as expectativas dos clientes também está longe de ser uma tarefa fácil. Os clientes estão cada vez mais exigentes e você terá que investir cada vez mais em novos estímulos, para atrair sua atenção e conseguir a sua fidelidade.

Um dos pontos importantíssimos que devem nortear a sua ação é conhecer bem os clientes que você já tem. Procure se aproximar deles, conhecer seus gostos e predileções. Depois, procure dar a ele o que ele deseja, e demonstre claramente que para você ele é quase como o único. Isso o manterá cativo à sua empresa, dificultando o acesso e as investidas de seus concorrentes.

Apesar de importantíssimo, este ponto também não costuma ser alvo da atenção dos empresários brasileiros. Não são raros os casos em que algum executivo “burro” resolve tirar de linha determinado item, por achar que ele não é rendável ou que não dá o retorno esperado, deixando assim órfã uma legião de consumidores que se fidelizaram à marca, especialmente por gostarem daquele produto.

Outro procedimento bastante corriqueiro no Brasil é uma empresa se descredenciar de determinada bandeira de cartão de crédito, sem ouvir as necessidades de seus clientes já conquistados, inviabilizando, com isso, qualquer intenção de compra, ou, o que é pior, tentando fazer com que se adaptem a novas condições impostas, nem sempre satisfatórias para eles. Neste caso, mesmo que eles queiram se conservar fiéis, será praticamente impossível.

Outra experiência trágica que o seu cliente não quer: é ser passado de mão em mão ou de ouvido em ouvido, até encontrar uma alma caridosa que resolva o seu problema, exaustivamente repetido por (n) fatorial etapas. Também evite ao máximo mudar procedimentos outrora habituais. Isto abala a confiança dos seus clientes. Eles se sentem melhor transitando por procedimentos conhecidos e que lhes pareçam familiares.

A última coisa que o seu cliente quer é ter uma ótima última impressão de sua empresa. Portando, eduque seus funcionários para não “perderem o rebolado” quando o cliente lhes disser um não.

A venda que não é realizada na hora não significa que não acontecerá posteriormente. Experimente observar a mudança de humor nos funcionários de vendas, especificamente os de telemarketing, quando o cliente diz que não quer comprar no momento. É como jogar um balde de água fria e o que antes era uma falsa simpatia se transforma numa frieza pra lá de glacial. Assim, aquele que ainda nem chegou a ser seu cliente desiste inexoravelmente de
qualquer tentativa, ainda que futura.

As empresas que exibem na parede os seus Certificados de Qualidade ISO 9000 nunca devem se esquecer do que disse Philip Crosby: “Os Relacionamentos de uma organização representam sua alma, a Qualidade, seu esqueleto, e as finanças, o seu sangue”. O objetivo principal de qualquer organização não deve ser somente o lucro, mas o encantamento de seus clientes. Sem eles, a própria organização não tem mais propósito. Certamente nem existirá num futuro próximo.

Se você que agora lê este artigo é um alto executivo em qualquer ramo de atividade, saiba que depende de você, como parte da alta administração de sua empresa, semear no coração e na mente de cada um de seus colaboradores a cultura da Qualidade 120% para o seu cliente.

Mas não serão só as suas palavras e memorandos que produzirão a fidelização de sua clientela. O seu exemplo será fundamental para solidificar em cada pessoa a responsabilidade de fazer seus clientes felizes.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

EMPRESÁRIOS NO BRASIL NÃO QUEREM EMPREGAR GORDOS

Sete em cada dez empresários no Brasil não querem empregar gordos


Não importa a qualificação. As empresas reclamam de falta de mão-de-obra. Quem procura emprego também reclama de quem contrata.

As explicações variam: “Você não se encaixa no perfil que procuramos” ou ainda “Sinto muito, a vaga já foi preenchida”. Mas você já tinha ouvido alguém dizer: “Desculpe, mas não contratamos quem está acima do peso. Você está gordo”? Uma pesquisa feita com empresários brasileiros revela que mais da metade deles não contrata pessoas com quilos a mais.

Esse tipo de restrição atinge todas as profissões. Alguns empresários acham, por exemplo, que é ruim para a imagem da companhia ter uma recepcionista gordinha. Consultores de recursos humanos dizem: eles recebem, sim, orientação para não contratar quem está mais de dez quilos acima do peso. É mais uma das contradições do Brasil, que enfrenta uma epidemia de obesidade.

Segundo o Ministério da Saúde em 2006, quase 43% dos brasileiros estavam acima do peso. Em 2009, esse número aumentou para quase 47%. Por outro lado, uma pesquisa mostrou que mais de 70% dos empresários brasileiros têm restrições para contratar pessoas obesas. Como conviver com essa contradição: a população engorda, e os empregadores não querem funcionários gordos?

Fernando Montero da Costa é consultor de recursos humanos e costuma receber essas orientações verbalmente. “Gordo tem problema de autoestima, gordo é estressado. Eu não gosto e não quero trabalhar com gordo aqui na minha empresa”, afirma.

Ele é contratado por empresas para selecionar candidatos a empregos. Assim, os que são rejeitados por estarem acima do peso não ficam sabendo o verdadeiro motivo da recusa.

Em termos gerais, a aparência representa de 25% a 30% do critério de triagem inicial. Ela pode representar, por ser gordo, um processo de filtragem que representa a eliminação de 80% a 90% dos candidatos que se candidataram com o mesmo perfil desejado”, alega o consultor de recursos humanos Fernando Montero da Costa.

É para essas vagas que o empregador acha que é a cara da empresa a gente nota. É sempre uma pessoa magra, bem magra, para irritar a gente, bem magra”, comenta a advogada Roberta Karan Ribeiro.

Seja com todas as pessoas com quem você convive, seja no trabalho, seja amigos, seja num clube, existe preconceito em todos os mundos que você vive. Por que no trabalho não teria?”, indaga a radialista Marina Perroud.

Passando de dez quilos acima do peso que seria considerado ideal, já é considerado um obeso. Essa questão da aparência física é para qualquer profissão”, afirma o consultor de recursos humanos Fernando Montero da Costa.

Mas nem tudo está perdido. Ainda existem muitas empresas mais preocupadas com o conhecimento técnico do funcionário, mesmo que ele seja gordinho. “Não tive nenhum problema em relação a isso, nem com a empresa nem com colegas de trabalho”, conta o consultor técnico Edgar Alves Mira.

Em outra empresa, de desenvolvimento de programas para computador, os gordinhos não são maioria, mas estão firmes nos seus postos. “Após fazer a entrevista, já me ligaram para vir trabalhar. Eles vieram mesmo pela parte profissional, não pela parte aparente”, diz o consultor técnico Fernando Guilherme Lamboia.

Como se trata de uma empresa de tecnologia, o que mais nos importa realmente é o conhecimento. O que vale para a gente é o saber”, explica o diretor administrativo Sandro de Oliveira.

A pesquisa mostrou também que os empresários têm objeções à contratação de mulheres com filhos pequenos e tambem fumantes.

Assim sendo, quem está acima do peso e quer entrar no mercado de trabalho, trate de fechar a boca e correr para a academia.

TRADIÇÃO DA BANDEIRA PRESIDENCIAL MUDA NO GOVERNO DILMA


A tradição, conforme prevê o Decreto 70.274 que versa sobre as Normas de Cerimonial Público, do Pavilhão Presidencial ser hasteado sempre que o presidente da República estiver em algum lugar, muda no governo Dilma. 

O Pavilhão Presidencial ficava hasteada no Planalto sempre que presidente estivesse lá. No último dia de mandato, Lula derrubou decreto que previa a regra.

No governo da presidente Dilma Rousseff, deixou de vigorar a regra de quase 40 anos segundo a qual a bandeira nacional e a bandeira verde com o brasão da República, chamadas de Pavilhão Presidencial, ficam hasteadas sempre que o chefe de Estado estiver no Palácio do Planalto ou no Palácio da Alvorada.

A norma foi adotada em um decreto de 1972 do então presidente Emílio Garrastazu Médici. Foi revogada pelo decreto 7.419/2010, publicado no último dia do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

DECRETO Nº 7.419, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010

DOU 31.12.2010 - Ed. Extra

Dá nova redação ao art. 21 do Anexo ao Decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972, no tocante ao hasteamento do Pavilhão Presidencial e incluindo disposição sobre o Pavilhão do Vice-Presidente.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição,

DECRETA:

Art. 1º O art. 21 do Anexo ao Decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 21. O Pavilhão Presidencial será hasteado, observado o disposto no art. 27, caput e § 1º:

I - na sede do Governo e no local em que o Presidente da República residir, quando ele estiver no Distrito Federal; e

II - nos órgãos, autarquias e fundações federais, estaduais e municipais, sempre que o Presidente da República a eles comparecer.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo ao Pavilhão do Vice-Presidente da República." (NR)

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 31 de dezembro de 2010; 189º da Independência e 122º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Jorge Armando Félix

Segundo informações do Planalto, Lula manifestou diversas vezes, em seus oito anos de mandato, a intenção de revogar o decreto. Durante o governo dele, em alguns momentos a bandeira permaneceu hasteada mesmo quando ele não estava no local, contrariando o decreto.

Em uma das ocasiões, durante a corrida presidencial de 2010, a agenda de Lula dizia que ele estaria no Palácio da Alvorada, quando, de fato, ele estava gravando propaganda política para a então candidata Dilma Rousseff.

Naquele dia, 15 de outubro, a bandeira permaneceu hasteada na residência oficial. Apesar de sempre desejar acabar com a regra instituída por Médici, a revogação do decreto teria sido feita com o consentimento de Dilma, que usufruiria da decisão.

A intenção de derrubar a norma é dar maior privacidade e mobilidade ao presidente. Durante o governo de transição, Dilma sempre exigiu discrição de seus assessores.

Por duas vezes, ela deixou Brasília com destino a outros estados - no caso São Paulo e Rio Grande do Sul - e a informação do local de desembarque só foi confirmada horas depois pela assessoria.

Como presidente eleita, Dilma optou por não ter uma agenda pública e evitar a divulgação de todas as reuniões que realizava durante o governo de transição.

Com a revogação do decreto, o Pavilhão Presidencial só será arriado quando a presidente deixar a cidade.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

PROTOCOLO E BOAS MANEIRAS: HISTÓRIAS E DIFERENÇAS

Em uma determinada oportunidade, em Portugal, Guilherme, o filho mais velho do Príncipe de Gales, entra na sala onde uma senhora está sentada conversando com um grupo de pessoas. Todas se calam e se levantam. O príncipe (que tinha idade para ser seu filho) avança. Estende-lhe a mão, que a aperta – enquanto faz uma reverência. Depois, espera que ele lhe dirija a palavra. Só se ele o fizer poderá conversar com ele. Se ele não abrir a boca, deverá manter a sua fechada. Quando lhe apetecer, deixará de dar importância e passará a cumprimentar outras pessoas, que aguardam a sua vez de poderem saudar o príncipe.

É um sonho? Não, é um exemplo – que pretende ilustrar as diferenças que separam o protocolo das boas maneiras. Porque, se Guilherme não fosse filho do Príncipe de Gales, a senhora não se calaria quando ele entrasse na sala e, sobretudo, não se levantaria. Pelo contrário. Tranquilamente sentada, esperaria que ele viesse falar com ela e decidiria se lhe estenderia a mão, para ele apertar, ou o rosto, para ele beijar. Perguntaria pelos pais e diria mais alguma amabilidade. Depois, deixaria que seguisse em sua entrada, esperando que, sendo o mais novo e tendo acabado de chegar, cumprimentasse todos os presentes – como as boas maneiras mandam que se faça. O que obrigou a senhora a levantar quando Guilherme entra na sala é o fato dele ser príncipe. DE TER PODER. Tanto poder que altera as costumeiras regras da cortesia – e impõe outras. As regras do protocolo. PORQUE É DE PODER QUE FALAMOS, QUANDO FALAMOS DE PROTOCOLO. Seja o protocolo de Estado, seja o protocolo empresarial.

Bem vistas as coisas, a cortesia também obedece a uma hierarquia – de que são fundamentos o peso da idade e a fraqueza do sexo. Há, por assim dizer, duas regras básicas: o mais velho precede sobre o mais novo e a mulher passa adiante do homem. São essas regras, geralmente cumpridas nas sociedades ditas civilizadas, que o protocolo contesta e subverte. Aqui, o mais velho só precede sobre o mais novo se for mais poderoso do que ele. O mesmo se dá com relação às mulheres: nem elas passam a frente, por exemplo, do primeiro-ministro. O que é inteiramente contrário às regras da cortesia – e absolutamente normal conforme às normas do protocolo.

O protocolo – no Estado como nas empresas – destina-se a afirmar e a encenar o poder constituído. E, como o poder se quer forte e estável, o protocolo é, não pode deixar de ser, rígido. Nos anos quentes da Revolução dos Cravos, as cerimônias oficiais eram, regra geral, uma admirável bagunça, a condizer com a organização política da Pátria. O protocolo não existia. Ou era muito rudimentar. Hoje, tudo é muito diferente – e o protocolo voltou a ter a sua carta de alforria. De tal modo que até os mais saudosos desses tempos exaltados se preocupam com o lugar que lhes é destinado e a precedência que lhes é atribuída nas cerimônias públicas.

Esse lugar, essa precedência, não são imutáveis. E as mudanças são tanto mais frequentes quanto mais curtos são os chamados ciclos políticos. No governo de Fernando Henrique Cardoso, a Casa Civil ocupava o lugar que lhe compete de acordo com o Decreto 70.274, logo após todos os Ministros. No governo seguinte, passou a ter destaque logo após o Vice-Presidente, passando à frente de todos os demais Ministros de Estado. Mas as alterações do protocolo nem sempre resultam de diplomas publicados no Diário Oficial.

Por exemplo (mais um): o Marquês de Soveral, que foi ministro dos Negócios Estrangeiros e embaixador de Portugal em Londres, era muito apreciado pelo Rei D. Carlos, que recorria algumas vezes ao seu conselho e estimava sempre a sua companhia. Um dia, em Cascais, conversava-se, diante do Rei, sobre as muitas qualidades do Marquês. E alguém observou que ele nunca fazia gafes. "Veremos", comentou D. Carlos, que nesse dia convidara Soveral para jantar.

O Marquês chegou, o Rei recebeu-o numa das salas da Cidadela e esteve à conversar com ele e alguns dos oficiais da Casa Real até ser anunciado que o jantar estava servido. Encaminharam-se então para a porta que conduzia à sala de jantar. E o Rei, quando lá chegou, parou e disse a Soveral: "Passa". O Marquês não teve um olhar de espanto nem um minuto de hesitação, apressando-se a cruzar a porta à frente do seu soberano. D. Carlos, sorrindo, deu razão aos que elogiavam as qualidades do Marquês. Eram indiscutíveis, de fato. Soveral sabia que uma ordem de Rei não se discute, cumpre-se sem pestanejar. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Ou, para pormos a questão em termos protocolares, só cede a precedência quem de fato a tem.

Mas, em regra, as precedências são para se respeitar, quando se trata, é claro, de atos oficiais ou eventos empresariais. Nestes, ao contrário do que sucede nas reuniões sociais, em que as mulheres precedem os homens e os mais velhos precedem os mais novos, quem passa à frente ou ocupa o melhor lugar é sempre quem tem mais poder, quem é mais importante, independentemente do sexo ou da idade. É por isso, também, que uma antiga regra de cortesia – a que poupava às mulheres os incomodos lugares nas extremidades das mesas – deixou também de se aplicar. Se elas forem menos importantes do que os homens que nessa mesa também estejam sentados, não têm outro remédio senão ocupar os lugares menos nobres…

Diferenças há também nos cumprimentos e nas apresentações. Nas reuniões sociais, a regra é que sejam as mulheres a decidir como querem ser cumprimentadas, estendendo a mão para ser apertada, oferecendo o rosto para ser beijado, acenando pura e simplesmente com a cabeça. Esse poder, em atos oficiais e eventos empresariais, transfere-se para quem manda – ou para quem é mais importante. Sobre a cortesia, prevalece, sempre, a hierarquia. É o chefe, o patrão, o presidente quem mais ordena.

A única forma que há para que as normas do protocolo não contrariem as tradicionais regras de cortesia – e que a mulher não perca, nesta matéria, os direitos ou as prerrogativas que tradicionalmente detinha – é conseguir que chefe, patrão, presidente sejam, todos, do sexo feminino. Não é impossível. Mas é, nos tempos mais próximos, altamente improvável.

Até lá haverá tempo para melhor resolver algumas outras questões, que, parecendo desprovidas de verdadeira importância, constituem problemas reais para as mulheres que, na sua profissão, no seu emprego, querem afirmar uma imagem de competência, de eficiência, de autoridade.

Para os homens, o problema (quase) não se põe. O paletó e a gravata resolvem todas as dificuldades. É claro: nem todos os paletós e nem todas as gravatas. Mas, de paletó e gravata, seja em que ocasião for, os homens não estragam o currículo nem comprometem a carreira. Nas mulheres, as dificuldades são maiores: o vermelho é uma cor apropriada para reuniões de trabalho? E casaco, é obrigatório? Tanto faz saias como calças? Qual a altura dos saltos? Pode-se andar de sandálias? Vestido, nunca? Saia-e-casaco, sempre? E, já agora, jóias, muitas, poucas, absolutamente nenhuma?

Pormenores, minudências, futilidades? Não é nada certo. Muito pelo contrário. O prestígio, a autoridade, o poder também passam por aqui. Tal como o protocolo. É aliás por isso que os convites para atos oficiais ou eventos sociais trazem – ou deviam sempre trazer – a indicação do traje e somente para os homens. Porque o vestuário obedece a códigos e transmite mensagens. O hábito pode não fazer o monge. Mas, como Umberto Eco um dia escreveu, "o hábito fala pelo monge".

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MUITA ATENÇÃO AO PROTOCOLO EMPRESARIAL

Cada vez mais os executivos são colocados à prova quando têm de demonstrar que sabem como se comportar em situações de alta tensão protocolar. Mas saiba que tudo passa por uma boa dose de educação, boas maneiras e excelente bom senso.

As mudanças operadas no mundo se refletem em todos os domínios e o comportamento da vida profissional teve de alterar-se radicalmente para se adaptar aos usos e costumes do fim deste milénio. Por isso, agora mais do que nunca é necessário estabelecer as regras e os princípios comuns que devem reger o comportamento dentro e fora da empresa para facilitar a cooperação e a convivência entre pessoas de meios diversos e culturas diferentes. Um funcionário executivo, homem ou mulher, pode ser muito competente, trabalhador e inteligente, mas, se tiver má imagem e não souber comportar-se socialmente, poderá ser prejudicado na sua carreira profissional. Essa carreira não se cumpre apenas, dentro da empresa. Ela se faz através de encontros, conversas, reuniões, almoços e jantares de negócios. E, nela, o cônjuge também tem um papel crescentemente relevante a desempenhar. A componente social de uma carreira profissional é por isso cada vez mais importante. E por isso também é que os conhecimentos de protocolo em geral, e do protocolo empresarial em especial, têm tanta importância.

O que é, então, o protocolo?

O cidadão comum associa o protocolo a um grande cerimonial e situações solenes e um pouco teatrais, em que pessoas algo pomposas e muito bem vestidas parecem obedecer a uma «marcação» pré-estabelecida, que evita, quando evita, atropelos, precipitações ou confusões.

Mas, nos tempos de hoje, o protocolo não se limita às normas escritas que regem o cerimonial do Estado. Inclui também as normas de cortesia que facilitam a vida em sociedade, seja em casa, seja na empresa. A cortesia e o protocolo já foram comparados, aliás, a dois círculos concêntricos em que o maior — a cortesia — engloba o menor — o protocolo. Ou seja, pode haver normas de cortesia fora do protocolo, mas não pode haver protocolo sem cortesia.

Assim como a cortesia serve para tornar mais fácil e agradável a vida em sociedade, evitando choques, melindres e problemas, também o protocolo serve para resolver — e não para criar — dificuldades. No entanto, podem surgir entre a cortesia e o protocolo, sobretudo no mundo dos negócios, onde é a concorrência quem muitas vezes dita a lei. A partir do momento em que homens e mulheres passaram a trabalhar juntos, as regras tradicionais e imemoriais de proteção e deferência em relação à mulher foram postas em causa. E, por isso, as regras de conduta protocolar tiveram de adaptar-se aos novos tempos e à vida dentro das empresas modernas. Assim surgiu o chamado «protocolo empresarial», que é um código de conduta que rege a maioria das situações da vida de uma empresa: reuniões, apresentações, programas de trabalho e programas sociais, etc.

Baseando-se no protocolo diplomático — com regras mais flexíveis e menos formais, visto que as empresas são organismos em constante mutação e em interação permanente com um universo de gente muito diversa —, o protocolo empresarial fundamenta-se também na cortesia, podendo definir-se como o conjunto de normas e etiqueta que regem a indumentária e o comportamento das pessoas em determinadas situações da vida profissional.

O protocolo empresarial pode definir-se como o conjunto de atos de boa educação e respeito que facilitam o relacionamento interpessoal dentro das empresas ou, se se preferir, como o conjunto de formalidades que se devem observar no relacionamento das empresas e/ou instituições.

O protocolo empresarial consiste numa mistura, em doses iguais, de boa educação e bom senso. E a sua sistematização ajuda quando é preciso algo mais do que boa educação ou bom senso para resolver situações insólitas. Oscar Wilde dizia que «estar dentro da alta sociedade é apenas um aborrecimento, mas estar fora dela é uma verdadeira tragédia». Sem ir tão longe, e salvo melhor opinião, creio que, na maioria das profissões, o comportamento social tem um papel importante, e por isso os conhecimentos do protocolo empresarial ajudam a ter mais êxito.

É importante, para um executivo, saber fazer convites e responder-lhes; saber vestir-se de acordo com as circunstâncias; saber conversar, sem ser de negócios, com toda a gente (aquilo a que os ingleses chamam small talk). É importante, em suma, «saber estar» — em todos os lugares e em todas as ocasiões —, projetando uma imagem positiva.

O protocolo empresarial não se destina só a ensinar a melhor forma de receber uma pessoa ou estabelecer o lugar em que ela se senta. Serve, sobretudo para que, na empresa como na vida, cada um saiba relacionar-se adequadamente com clientes, colaboradores, colegas e superiores.