O primeiro encontro , a primeira impressão . Esteja preparado. Nunca se tem uma segunda chance de causar uma boa primeira impressão. O julgamento que se faz de uma pessoa depende dos primeiros três a quatro minutos. É muito difícil apagar ou mudar, por muitos anos, a imagem que se faz de alguém nesses poucos minutos.
A primeira vez que você cumprimenta alguém representa uma oportunidade que não mais se repetirá, que é a chance de boa primeira impressão.
Costuma-se dizer que a opinião do recrutador se forma nos primeiros cinco minutos da entrevista. Boas maneiras, linguagem correta e o traje certo para a ocasião são meio caminho andado para causar boa impressão. Daí o interesse que as questões de comunicação e imagem adquiriram nos últimos anos. Há quem sustente, aliás, que, se é o nosso coeficiente de inteligência que nos facilita o acesso a certos lugares, é o coeficiente emocional que permite o progresso na carreira profissional. A facilidade de relacionamento com pessoas de todos os estratos sociais e etários é uma qualidade importante para aumentar este coeficiente emocional. Quem está bem e se sente bem transmite aos outros mais segurança e inspira mais confiança.
É certo que alguns aspectos da nossa imagem física não podem ser alterados (altura, estrutura óssea, por exemplo). E que outros podem ser radicalmente mudados (peso e configuração do corpo e do rosto) através de exercícios físicos, dietas e cirurgia plástica. Mas, na maioria dos casos, para melhorar a imagem basta usar roupas diferentes, alterar a maneira de falar em público e cuidar do aspecto exterior, assim melhorando a chamada comunicação não verbal.
Sua aparência e maneiras fazem parte dessa primeira impressão, assim como sua habilidade em se apresentar ou fazer apresentações. O traquejo para fazer apresentações consiste na habilidade de não se prender às normas ditadas pela etiqueta como uma lição decorada. Deve-se fazer com que as pessoas que se encontram pela primeira vez se sintam à vontade. Assim, essas pessoas poderão iniciar uma comunicação interessante, situando-se em relação aos nomes e aos papéis de cada um e permitindo que a comunicação entre elas se desenvolva sem barreiras.
Saber fazer apresentações é uma atitude que revela o nível cultural e o traquejo social da pessoa. Infelizmente, nos dias de hoje, a arte das apresentações está bastante perdida. Em decorrência disso, criou-se uma nova etiqueta sugerindo as apresentações recíprocas, quando ninguém se importa ou se lembra de apresentar as pessoas que se encontram no mesmo ambiente.
A parte mais importante de quem faz a apresentação é mostrar consideração pela pessoa que está sendo apresentada e manter um tom de voz agradável e cortês.
Saber quem apresentar a quem já é um bom início para contatos sociais, profissionais e amistosos. Daí sua importância para o inter-relacionamento humano, o que constitui o primeiro passo. Todos os dias estamos conhecendo pessoas a quem somos apresentados e todos os dias estamos apresentando umas às outras.
Ao apresentado, vale salientar que a aparência e as maneiras são imediatamente notadas, por isso é importante saber como fazer as apresentações, nunca esquecendo que as pessoas têm nome e sobrenome e gostam de ser chamadas por eles. O traquejo consiste na habilidade de não se prender as regras da etiqueta como uma lição decorada. Deve-se fazer com que as pessoas se sintam à vontade para iniciar uma conversação interessante.
A forma como apresentamos nossos amigos revela se estamos habituados ou não ao convívio social e, apesar de existirem certas regras, é necessário que tal ato se revista de simplicidade.
Numa recepção, é dever do anfitrião fazer as apresentações dos convidados que não se conhecem, podendo ser feita individualmente ou tratando-se de grupos, denominá-los. Em casos especialíssimos, no momento da apresentação, é delicado e agradável declinar alguma informação a respeito de cada um, como a profissão, a cidade de onde veio facilitando o clima de cordialidade que fará a conversa fluir com naturalidade.
A apresentação sem interferência de terceiros, a auto-apresentação, ocorre em certas ocasiões e deve-se ter muito tato e discrição para saber o momento certo. Por exemplo:
- Nas relações profissionais ao início de uma reunião é comum;
- Passageiros sentados lado a lado, depois de conversarem um pouco, acabam identificando-se;
- Numa fila de banco, após vários minutos, e ter conversado com os vizinhos sobre o clima, o trânsito, a violência, a tecnologia, não tem jeito, é natural a certa altura saber o nome da pessoa com quem estamos falando;
- Quem estende a mão é a pessoa mais importante na relação . Assim , cabe ao chefe estender a mão ao funcionário e este corresponder ao gesto . Secretárias e recepcionistas não estendem a mão ao visitante que chega ao escritório .
- Quando o cliente é mulher, mesmo sendo freqüentadora da empresa, uma funcionária não toma a iniciativa de beijá-la no rosto.
- O nome da pessoa precede a função, porém quem ocupa cargos de alta direção será apresentado formalmente numa recepção como “o vice-presidente da XYZ, fulano de tal”.
- A regra social de apresentar um jovem a uma pessoa de mais idade, um homem a uma mulher, no mundo dos negócios é diferente. Vale a hierarquia e, quando ela não for seguida, será propositalmente para destacar a pessoa mais velha ou a senhora numa manifestação de cortesia.
- Um homem sempre é apresentado a uma mulher. Diga o nome da pessoa a quem se apresenta primeiro. Ex: “Sra. Wanda, quero lhe apresentar o Dr. Mauro Freitas”.
- Quando se apresenta a mãe, a condição materna deve sempre prevalecer. Ex: “Mamãe, quero lhe apresentar o Sr. Honório Teixeira, nosso presidente”.
- Quando se apresentam pessoas de mesmo sexo, a pessoa mais jovem sempre é apresentada a mais velha. Diga primeiro o nome da pessoa a quem se apresenta. Ex: “Profº Carlos, gostaria que o Senhor conhecesse meu neto, Bruno Freitas”.
- Uma pessoa menos importante é sempre apresentada a uma mais importante. Essa é a regra mais complicada quando, às vezes, é difícil se decidir quem é o mais importante. No entanto, devemos estar atentos para algumas referências. Exceto para os membros de sua família, nenhuma mulher é apresentada a um homem. Apresenta-se uma mulher a um homem:
Se ele ocupa um relevante cargo de Chefe de Estado, como Presidente, Governador, etc.;
Se ele detém título nobiliárquico;
Se ele é dignatário da igreja;
Se ele é o homenageado (apresentam-se convidados ao homenageado).
- A pessoa que faz as apresentações sempre se levanta para cumprir essa formalidade. Um homem sempre se levanta para cumprimentar o apresentado, a menos que tenha mais idade.
- Uma mulher pode permanecer sentada durante a apresentação. Levanta-se para demonstrar deferência a alguém mais velho ou de importância especial ou quando é a anfitriã.
- O homem não permanece sentado durante uma apresentação. Só os Chefes de Estado, Sacerdotes de alta hierarquia podem permanecer sentados.
- “Muito prazer”, “prazer em conhecê-lo”, “encantado” está caindo em desuso, embora não se considere errado dizer. A pessoa a quem se apresenta é que estende a mão primeiro. Atualmente diz-se apenas “como vai?” ou “tudo bem?” esboçando um sorriso amável, inclinando levemente a cabeça e no caso da apresentação de sexo oposto, cabe a ela o privilégio de estender a mão.
- A apresentação é o marco inicial do conhecimento em sociedade.
- Havendo um Sacerdote, é quase sempre ele quem tem grau superior. Quem apresenta deve fazê-lo claramente dando os nomes por extenso e se possível acrescentar uma palavra que qualifique os apresentados, para ambos entrarem em entendimento.
- Quando a pessoa é do mesmo nível, é indiferente o nome citado em primeiro lugar.
- Quando a pessoa a quem se apresenta é por demais conhecida ou se, na ocasião essa pessoa é homenageada (todos devem saber disso) não há necessidade de mencionar seu nome, mas somente o da apresentada.
- Se você for apresentado e não entendeu bem o nome, pergunte. É muito importante guardar os nomes dos novos conhecidos.
- Quando há um grupo de pessoas reunidas e chega mais uma, a dona da casa deve apresentar a que chega, dizendo seu nome e o nome das pessoas que estão na roda, apresentando-as sem que haja apertos de mão. Se houver pessoas idosas no grupo, devem dar-lhes primazia no cumprimento.
- Se a pessoa que devia fazer as apresentações não faz, por esquecimento ou por estar ocupado, os convidados podem apresentar-se mutuamente. Podem e devem fazê-lo. Muito formalismo é tão censurável como a intimidade exagerada à primeira vista. Em se tratando de pessoas de sociedade deve-se encontrar sempre a forma certa de entabular uma palestra agradável, quando há afinidades entre si.
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