O café expresso (espresso) foi criado e desenvolvido na Itália desde o início do século XX, mas desde a década de 1940 era preparada sob pressão de vapor. Sua invenção é atribuída ao milandês Luigi Bezzera em 1901, mas o termo ESPRESSO surgiu por volta de 1946 com a comercialização das máquinas do inventor Achille Gaggia e a popularização deste processo de extração de café.
"EXPRESSO" ou "ESPRESSO"? Embora comumente encontrada em diversos textos e panfletos promocionais, a palavra "ESPRESSO" grafada com "s" não existe na língua portuguesa - ela nada mais é que o italiano para "EXPRESSO". A palavra "EXPRESSO", por sua vez, é originária do latim expressus, particípio passado de exprimere, que significa entre outras coisas "apertar com força, comprimir, espremer, tirar de, arrancar". Em português, esse verbo latino originou exprimir, espremer e, por extensão de sua forma nominal, expressar.
Pedir um café na Itália (un caffe), assim como em vários países da Europa, é entedido como pedir um ESPRESSO.
Em Portugal, quando se pede um café é servido como um café espresso, termo que não é usado corretamente. Em Lisboa, o termo tradicional para designar o espresso é BICA, um acrônimo que significa "Beber Isto Com Açúcar".
Mas expresso legítimo, por enquanto, só na Itália e em alguns pouquíssimos lugares no Brasil. É fantástico fazer o teste do açúcar, que só afunda depois de empurrado com a colher.
Já passou da hora de termos o sagrado direito de saborear um legítimo expresso em qualquer lugar em que haja uma máquina italiana. Poderemos então escolher entre nossa grafia "expresso" ou a italiana "espresso", que - por que não? - poderia ser adotada como palavra universal, tão universal quanto "pizza". Mas, antes de adquirirmos o direito de grafar "espresso", precisamos aprender a fazê-lo e, sobretudo, a tomá-lo.
Bom café.
Pode ser café espresso expresso, que é bem melhor. Gostoso e rápido.
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